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_Perfil do Setor

Sendo insumo fundamental para os mais diversos setores da economia, desde o consumo residencial e iluminação pública até o funcionamento da indústria, comércio e transportes, a evolução do consumo de energia elétrica está diretamente relacionado com o crescimento de um país. Em geral, quanto maior o PIB per Capita de um país, maior é o poder de compra de cada habitante e maior é a demanda individual de energia elétrica.

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o consumo per capita de energia elétrica no Brasil aumentará cerca de 45% em relação ao atual, alcançando 3.561 kWh/ano em 2020. Para sustentar o crescimento econômico projetado, estima-se que o Brasil necessitará de investimentos superiores a R$ 380 bilhões no setor geração de energia elétrica até 2022.

O aumento da capacidade instalada deverá ocorrer não somente para suprir a demanda por energia futura, mas também para aumentar a segurança do sistema. A capacidade instalada atual de geração de energia no Brasil é de 116,5 GW, com uma grande concentração na fonte hídrica (70%). A diversificação da matriz elétrica brasileira é uma necessidade estratégica para o Brasil. Uma matriz elétrica diversificada mitiga os riscos inerentes a cada fonte, aumentando a complementaridade e diminuindo as incertezas na geração.

Em paralelo, existe uma forte tendência mundial para que o aumento da demanda de energia seja atendido cada vez mais por fontes renováveis tais como hidroeletricidade, biomassa, eólica e solar. Diversos países se comprometeram a reduzir sua emissão de carbono no futuro e muitas tecnologias estão evoluindo no sentido de substituir a produção de energia via combustíveis fósseis por fontes que não agridam o meio ambiente. Portanto, é sensato cogitar que parte considerável do aumento de capacidade instalada virá de fontes renováveis. Atualmente, a preocupação com o meio ambiente é fundamental na análise de investimentos em infraestrutura em diversos países no mundo. Nesse contexto, pode-se destacar no Brasil o elevado crescimento da energia eólica verificado nos últimos anos, o vasto potencial hídrico a ser explorado pelas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e uma abundância de biomassa ainda não aproveitada para a geração de energia.